O termo causa estranheza ou até revolta, mas muitas pessoas se enquadram nesse perfil dentro de determinada empresa, principalmente em cargo de chefia.
Hoje abordaremos uma liderança específica que é a liderança psicopata, a qual está relacionada diretamente com o assédio moral e/ou o assédio sexual.
A liderança psicopata é a porta de entrada para duas situações descritas no parágrafo anterior.
O assédio moral não está previsto explicitamente na legislação trabalhista, desta forma recorremos ao conceito de dano moral do Código Civil, artigo 186, combinado com as disposições dos artigos 223-A e seguintes da CLT.
O assédio sexual, por sua vez, está previsto no artigo 216-A do Código Penal. Nesse caso também aplicaremos de forma conjunta os artigos 223-A e seguintes da CLT.
Uma pesquisa do psicólogo Paul Babiak mostra que até 4% dos líderes de negócios nos Estados Unidos poderiam ser considerados psicopatas. Outro estudo sobre gerentes de logísticas indica que entre 3% e 21% sofrem de psicopatia.
A prevalência do distúrbio mental na população em geral é de 1%.
O psicopata tem determinados traços de personalidade que afetam diretamente a sua empresa, pois a rotatividade dos funcionários será frequente e isso gera a queda da receita. Em outras palavras, atinge diretamente o seu bolso.
Você, empresário, já imaginou quanto gastaria com rescisões de contrato de trabalho?
Não se engane, o empresário tem o dever sim de fiscalizar! Para isso precisamos entender o que seria um líder psicopata.
Os estudiosos afirmam que os psicopatas são considerados charmosos, envolventes e graciosos devido a uma falta de autoconsciência que os liberta de inibições e preocupações sobre dizer a coisa errada. Ou seja, é aquela pessoa capaz de fazer tudo para atingir um determinado objetivo.
Há também uma forte ligação entre psicopatia e impulsividade disfuncional, incluindo comportamento criminal e violento, que dispensa qualquer tipo de discussão.
Estudos demonstram que psicopatas são sim capazes de sentir remorso e culpa, mas só quando algo os atinge diretamente. Em outras palavras, se eles prejudicarem outra pessoa, não vão se corroer em culpa, só se atingirem algum valor considerado importante para eles.
E por fim, o psicopata geralmente cria relacionamento curto e superficial com outras pessoas antes de descartá-las sem cerimônia.
Por isso é importante a implementação da liderança horizontal, já explicada no meu artigo “Liderança no período da pandemia e pós”.
Essa liderança consegue unir a autogestão e empatia, que são elementos essenciais para a empresa moderna, formando um líder que se conhece, tem autocontrole, tem empatia com as dores dos seus colaboradores e os trata como gostaria de ser tratado.
Por que não aplicar esse tipo de liderança na sua empresa?
Existem várias metodologias, que aliadas à boa advocacia consultiva podem salvar o seu negócio, tendo em vista o crescimento dos casos, de forma significativa, na pandemia.
Não deixe que vire uma rotina no pós-pandemia.
Para maiores informações acesse ou a aba “contatos” ou diretamente no link do aplicativo Whatsaap.
Forte abraço.